Milhões para a <i>Microsoft</i>
Respondendo a um requerimento apresentado pelo PCP, o Governo confirmou a veracidade dos montantes em causa nas adjudicações, por ajuste directo, de software Microsoft para o Ministério da Administração Interna. Trata-se, denuncia o PCP numa nota de imprensa do seu Grupo Parlamentar, «do “Contrato de licenciamento Microsoft Enterprises Agreement (1.ª anuidade)” para a GNR, num montante de 679 284,57 euros, e do contrato para a “Renovação do Licenciamento de Software Microsoft” para o próprio ministério, correspondente a 9 986 794, 93 euros”».
A informação foi transmitida pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, responsável pelo portal «base.gov.pt», ele próprio adjudicado à Microsoft por ajuste directo, onde se publicou o anúncio da contratação em causa. Quando, em Abril, o deputado comunista Bruno Dias questionou o Governo sobre este assunto, nomeadamente os ministérios das Finanças, Administração Interna e Obras Públicas, este último confirmou os valores em causa.
Para o PCP, «está em causa uma renovação do licenciamento de software por mais de dez milhões e meio de euros». Fica assim «apenas» a faltar a resposta e os esclarecimentos do Ministério da Administração Interna sobre as «razões e os critérios» que levaram à concretização deste negócio. Os comunistas sublinham que os valores poderão estar «muito longe da verba total envolvida nas contratações (só deste ministério). Como afirma o PCP, «trata-se apenas de dois contratos entre muitos outros, que neste caso se destacaram pelos montantes que representam».
A informação foi transmitida pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, responsável pelo portal «base.gov.pt», ele próprio adjudicado à Microsoft por ajuste directo, onde se publicou o anúncio da contratação em causa. Quando, em Abril, o deputado comunista Bruno Dias questionou o Governo sobre este assunto, nomeadamente os ministérios das Finanças, Administração Interna e Obras Públicas, este último confirmou os valores em causa.
Para o PCP, «está em causa uma renovação do licenciamento de software por mais de dez milhões e meio de euros». Fica assim «apenas» a faltar a resposta e os esclarecimentos do Ministério da Administração Interna sobre as «razões e os critérios» que levaram à concretização deste negócio. Os comunistas sublinham que os valores poderão estar «muito longe da verba total envolvida nas contratações (só deste ministério). Como afirma o PCP, «trata-se apenas de dois contratos entre muitos outros, que neste caso se destacaram pelos montantes que representam».